Depois de uma primeira edição de contrastes entre “uma indústria gigantesca” e “um pequeno país como Portugal” – ditavam as páginas do Expresso em outubro do ano passado -, o Tribeca Festival Lisboa vai ter uma segunda iteração em Lisboa entre os dias 30 outubro e 1 de novembro, na Unicorn Factory, no Beato.
O evento faz parte da aposta na promoção do cinema independente, da arte e do storytelling da Tribeca Enterprises, fundada em 2003, ainda nos ecos do 11 de setembro, por Robert de Niro, a produtora Jane Rosenthal e o investidor Craig Hatkoff (em 2019, James Murdoch, filho de Rupert Murdoch e antigo CEO da 21st Century Fox, comprou participação maioritária na empresa), que organiza todas as primaveras o Festival de Tribeca, em Nova Iorque.
Em 2024, o festival estendeu um braço sobre o Atlântico até Lisboa para a primeira edição europeia do festival, em parceria com a SIC, a sua plataforma de streaming OPTO e a Câmara Municipal de Lisboa.
“No ano passado, a cidade de Lisboa recebeu o Tribeca de braços abertos e encontrámos um lar longe de casa, um refúgio criativo repleto de inspiração e inovação”, disse Jane Rosenthal, CEO da Tribeca Interprises, em comunicado. “A Tribeca acredita que as cidades florescem quando as suas comunidades artísticas são apoiadas, e é por isso que esta parceria significa tanto para nós”, completou.
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O programa para este ano promete a exibição de filmes independentes dos EUA, bem como filmes portugueses, séries e podcasts, atuações musicais e conversas com figuras de destaque do cinema nacional e internacional.
A sessão inaugural, no mesmo espaço do Unicorn Factory Lisboa, abriu com a estreia nacional de “Anora”, de Sean Baker, que conquistou cinco Óscares há semanas, na edição dos Academy Awards de 2024. O festival trouxe também a Portugal nomes como Robert De Niro e Jane Rosenthal, cofundadores, Whoopi Goldberg e Patty Jenkins, além de estrelas portuguesas como Joaquim de Almeida, Daniela Ruah e Sara Sampaio.
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